Presente em todo o território nacional e mais 13 países, a ALB existe há 34 anos e surgiu como o objetivo de estimular a literatura entre as pessoas e, também, despertar a consciência política da sociedade. O presidente nacional da Academia, Mário Carabajal Lopes, explica que “a Academia tem uma participação politicamente ativa. Nossa contribuição vai desde oferecer espaço para novos autores a criar projetos que visem a erradicação da pobreza, a melhoria na educação, apoio à diversidade cultural entre outros”, disse.
Já o presidente estadual da ALB, Manoel Dias, conta que a instalação da entidade na capital mineira representa um novo espaço para as atividades intelectuais. “A cidade precisa desses locais para que as pessoas possam pensar e discutir a atual situação da sociedade. Ao contrário do que muita gente pensa, a Academia não é um clube do livro. É um movimento ativo e que busca encontrar soluções para os dilemas da sociedade como, por exemplo, as drogas”, explicou.
Fundada há 34 anos e funcionando regularmente há 11, a Academia de Letras do Brasil, seção Minas Gerais, comemora a abertura da unidade em Belo Horizonte com a posse dos 40 diplomados que receberam seus diplomas e a comenda Afonso Pena, garantindo, assim o lugar de imortais da literatura mineira. Entre os acadêmicos que assumem as cadeiras da ALB, destaca-se o mestre em Direito e consultor educacional Emerson Luiz de Castro, que irá ocupar o cargo de secretário geral.
Autor dos livros de poemas “Entre nas Linhas” e “Belô Poético”, Emerson adianta alguns projetos que devem ser feitos pela ALB não apenas na capital, mas em outros municípios da região metropolitana e do interior de Minas Gerais. “Pretendemos promover concursos literários, palestras e apresentações abordando a importância da leitura nas escolas. Além disso, temos também o plano de estabelecer acordos com editoras, o que deve impulsionar jovens autores”, afirmou.
Fotos: Adriano Augusto
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