A bebida que já é considerada um patrimônio de Minas Gerais é o principal ingrediente de um festival que promete movimentar vários restaurantes da capital. A cachaça vai ser a menina dos olhos da edição 2001 do Festival Gastronômico Cachaça Gourmet que de 05 de janeiro a 28 de fevereiro vai apresentar ao público uma série de coquetéis e pratos com receitas originais elaboradas à base de cachaça de alambique.
Na última terça-feira (11/01), os restaurantes Pizza Burguer e Xico da Kafua exibiram os pratos que irão concorrer durante o festival. No Pizza Burguer, a escolha foi inusitada e criativa. A “Costelinha Pé de Cana” é a aposta da casa para conquistar o público durante a votação. A mistura de costelinha flambada na cachaça com purê de abóbora moranga com catupiry mostra que a criatividade foi a melhor das inspirações para a criação do prato. Segundo o proprietário Márcio Brandão Jr, participar do festival também representa uma nova fase para o Pizza Burguer. “Temos um projeto para tira-gostos. Vamos providenciar pratos mais elaborados já que o cardápio da casa é bem eclético”, disse. O coquetel “Segredo de Minas”, também criação de Márcio, é uma mistura de abacaxi, calda de morango, leite condensado e cachaça.
O Xico da Kafua decidiu não arriscar para esta edição do festival. O lombo na cachaça, que já havia sido apresentado, é acompanhado por feijão tropeiro, arroz branco e salada de alface e tomate, para decorar. De acordo com o proprietário do restaurante, Murai Caetano, o lombo é “um prato leve, gostoso e que já é tradicional na cozinha mineira”, disse. A grande surpresa ficou por conta do coquetel “Sinhá do Tacho”, uma mistura de goiabada cascão, cachaça, leite condenado e suco de laranja natural, criação do barman Gustavo Caetano.
O Cachaça Gourmet é um projeto do Clube Mineiro da Cachaça, realizado em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, Belotur, Convention Visitors Bureau, AMPAQ e Krug Bier. No total, 25 restaurantes participam da edição 2011. Em cada um dos estabelecimentos, o público poderá votar no prato apresentado, além de receber uma carta contendo todas as cachaças do festival, com descrição de procedência e preço por dose ou garrafa fechada, cumprindo a proposta de divulgar e promover a cachaça de alambique de Minas Gerais. Segundo a organizadora do evento, Mírian Cerutti, “a bebida é um produto que deve ser mais utilizado na culinária. Ainda estamos em processo de valorização da cachaça, mas os resultados prometem ser muito bons”, explicou.
Fotos: Vinícius Souza
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